No ano de 2005, surgiu a ideia de promover um festival na cidade de Porto Alegre dedicado ao g�nero fant�stico (fic��o cient�fica, fantasia e horror). Este tipo de evento, at� ent�o era in�dito no Brasil.
O grupo apresentou o projeto para duas institui��es respons�veis por salas de cinema de Porto Alegre, que aceitaram realizar o festival em conjunto com o Clube de Cinema de Porto Alegre. O evento, naquela �poca, foi denominado "I Festival de Cinema Fant�stico de Porto Alegre".
A cada ano, o evento cresce em import�ncia e aumenta o interesse do p�blico espectador em torno de sua programa��o din�mica, atraindo uma grande aten��o da m�dia e provocando inser��es em diversos ve�culos de comunica��o, tais como jornais, revistas, r�dio, tv e internet.
No primeiro ano, foram exibidos 15 filmes, em 6 dias, para um p�blico de 800 espectadores. Em 2006, houve a incorpora��o da terceira sala de cinema e a realiza��o de uma mostra competitiva de curtas e cursos. Nessa edi��o, foi feita uma homenagem especial ao mestre brasileiro, Jos� Mojica Marins, o conhecido Z� do Caix�o, com a apresenta��o de uma retrospectiva da obra do cineasta, tendo contado com a presen�a da filha do diretor � Liz Vamp �, que recebeu a homenagem representando o diretor, que trabalhava no seu mais novo filme, �Encarna��o do Dem�nio�. Foram exibidos 20 longas e 12 curtas ao longo de 6 dias. O p�blico foi de 1.500 espectadores.
No ano de 2007, o Festival passou a ter um nome mais atrativo: FANTASPOA. Realizamos a primeira mostra competitiva internacional de curtas de cinema fant�stico no Brasil. A edi��o recebeu filmes de mais de 30 diferentes pa�ses. Foram exibidos 30 longas e 22 curtas em 10 dias nas tr�s salas de cinema. O p�blico foi de 2.800 espectadores, muitos vindos do interior do Rio Grande do Sul e de outros estados, organizados em caravanas.
Em 2008, cresceu a dedica��o dos organizadores e foi realizada em Porto Alegre a maior mostra competitiva de longas-metragens de um festival de g�nero da Am�rica Latina. 42 filmes foram exibidos em competi��o. Um total de 300 filmes, entre longas e curtas ocuparam 6 salas de cinema da Capital ao longo de 15 dias.
� v�lido ressaltar, ainda, que o FANTASPOA esteve presente, durante o ano de 2008, em outros festivais. A sele��o Fantaspoa 2006/2007 foi exibida no ano de 2008 em quatro outros festivais: no Riofan (Rio de Janeiro), no Rojo Sangre (Argentina), no Macabro (M�xico) e no Mise-en-Scene�s Short Film Festival (Cor�ia do Sul). Al�m de ter efetuado a capta��o de filmes em diversos pa�ses, atrav�s de seus representantes, em festivais de grande porte na Europa, como o 30� Festival Internacional de Curtas de Clermont-Ferrand, na Fran�a, o Fantasporto, em Portugal, e o Amsterdam Fantastic Film Festival, na Holanda.
Em 2009, foram exibidos 200 filmes, sendo metade desses longa-metragens de diversos pa�ses, definindo o Fantaspoa como um dos principais festivais de g�nero da Am�rica Latina. Recebemos a presen�a de dois diretores argentinos, Hern�n Findling e Gustavo Mendoza e do cultuado diretor neo-zeland�s, David Blyth. Ocorreu no festival um curso te�rico ministrado pelo especialista Carlos Primati e cursos pr�ticos, envolvendo as etapas de Roteiro (ministrado por Fernando Mantelli) e Produ��o e Dire��o (ministrado em dupla por Blyth e Findling), que resultaram na realiza��o de tr�s diferentes curtas.
Em 2010, foram exibidos mais de 150 filmes, curtas e longas-metragens. Nesse ano, o diretor homenageado foi o italiano Luigi Cozzi, e o festival teve mais de sete convidados. Tamb�m, foram realizados cursos te�ricos sobre o horror nacional e sobre fic��o-cient�fica.
2011 foi o ano que marcou a primeira edi��o em que o festival recebeu patroc�nio institucional robusto. Foi poss�vel, ent�o, a vinda de mais de 17 convidados e a realiza��o de uma homenagem � carreira do diretor italiano Lamberto Bava. Tendo a programa��o repleta de filmes que fizeram boas carreiras em festivais de cinema do mundo, o Fantaspoa tamb�m apresentou a premi�re mundial de Fam�lia Nuclear, de Kyle Rankin. Dessa forma, o evento se estruturou de uma forma pr�xima � ideal.
Em 2012 e 2013, o Fantaspoa continuou a sua estrutura de programa��o, por�m teve mais atividades paralelas, mantendo sempre o foco na curadoria programa��o e na promo��o de uma maior aproxima��o do p�blico com os realizadores, mediante o convite de representantes dos filmes programados para participarem do evento. Nesses dois anos, o Fantaspoa teve 100 convidados de todo o mundo, tornando-se um festival fant�stico de refer�ncia no mundo. Em 2013, tamb�m ocorreu a primeira mostra itinerante do Fantaspoa, com a Mostra Fantaspoa no Rio, realizada no CCBB-RJ, com a presen�a de Luigi Cozzi, Ruggero Deodato e Claudio Simonetti.
2014 marca um ano especial para o festival: � o seu d�cimo ano, e � o ano em que apresentar� o primeiro filme produzido pela Fantaspoa Produ��es � Jorge e Alberto Contra os Dem�nios Neoliberais. Ser�o mais de 50 convidados durante os 17 dias de festival, e mais de 150 filmes programados. Dessa forma, o Fantaspoa se consolida cada vez mais no calend�rio de eventos culturais do pa�s e de festivais de cinema de g�nero do mundo. A d�cima edi��o do Fantaspoa � uma apresenta��o da Petrobras e do Minist�rio da Cultura.
Em 2015, o Fantaspoa encerra a décima primeira edição com outro filme produzido pela Fantaspoa Produções: Toda la Noche, dirigido por Jimena Monteoliva e Tamae Garateguy. Além disso, apresentou, também, outra obra em que assinou a produção: A Percepção do Medo, dirigida por Kapel Furman e Armando Fonseca. A edição repetiu a estrutura dos anos anteriores, com 39 sessões comentadas, 70 convidados e mais de 110 filmes. O XI Fantaspoa foi uma apresentação da Petrobras.